Por Hélio de Carvalho
A Sociedade Amigos de Copacabana (SAC), a Associação de Moradores e Amigos de Copacabana (Amacopa), o Conselho Comunitário de Segurança de Copacabana e Leme, entre outros, se uniram e realizaram várias frentes de manifestação contra os shows que a prefeitura da cidade vem realizando na orla. O mais recente foi o do dia 1º de maio, em homenagem ao cantor e compositor Cazuza, que contou com a participação de quase dez cantores de expressão, tais como, Caetano Veloso, Gabriel o Pensador e a banda Barão Vermelho. Os moradores, por meio de suas associações, fizeram de tudo para cancelar o show de Tributo a Cazuza e até pensaram ter conseguido, após reunião com o comando das polícias Civil e Militar, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e até mesmo com o ex-subprefeito da Zona Sul, Mário Filippo. “Nada contra o artista”, afirmou Rose Oliveira, secretária da Amacopa. “São inúmeros os efeitos negativos para a região durante e depois dos eventos. Lixo por todo lado, trânsito de veículos insustentável, além do elevado número de ocorrências de roubos e furtos durante os eventos”, concluiu. De acordo com dados da SAC, no show dos Rolling Stones, em 2007, foram registrados 250 furtos e uma pessoa foi esfaqueada, além de danificadas várias calçadas. Segundo a delegada da 12ª DP, Marta Rocha, “a comunidade deve ser ouvida e compreendida, pois os shows devem interessar primeiramente aos moradores”, afirmou. Apesar da realização do show Tributo a Cazuza, contrariando a vontade popular, os moradores não se deram por vencidos e os eventos na praia de Copacabana parecem estar com os seus dias contados.
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