terça-feira, 1 de julho de 2008

Campanha pela violência na zona sul


Por Hélio de Carvalho

Dentre as muitas vocações naturais da cidade, uma em especial vem se destacando graças a grande imprensa. A violência. O curioso é que alguns bairros da zona sul - acredite - apresentam um dos mais baixos índices de ocorrências policiais do Rio de Janeiro.

O "estado de insegurança" apresentado fortemente pela mídia, nem sempre encontra amparo nas estatísticas e, logo, no cotidiano de bairros como o Leme e São Conrado.
O presidente da Associação de Moradores do Leme (Ama-Leme), Francisco Nunes diz que a sensação de falta de segurança aumentou depois dos tiroteios. Mas nega veementemente que o bairro seja violento. Ao contrário, disse que a guerra do tráfico foi um fato isolado.

- O bairro não tem uma história de violência. O Leme é um bairro residencial com potencial turístico, mas que infelizmente está fora das políticas de investimentos públicos. Poderíamos ser um modelo de urbanização e de preservação ambiental, mas as autoridades preferem investir em Copacabana”, lamentou o presidente, dizendo que o último governo a investir no Leme foi o de Marcello Alencar.

Em uma pesquisa encomendada pela Light - Cia de Eletricidade, São Conrado está em terceiro lugar dentre os mais seguros para se viver. O prisidente do Pólo de Turismo de São Conrado, Guilherme Bezerra, disse que essa estatística ainda não revela a realidade do bairro, já que se inclui nela os bairros do Leblon e Gávea. Uma pesquisa feita pela própria associação de moradores - AMASCO, apontou violência zero no último ano.

- São Conrado sofre com os confrontos entre policiais e tráficantes na Racinha e a própria guerra entre traficantes naquela região. Mas, vale considerar que a Rocinha é um bairro que faz limite com São Conrado e Gávea, mas não é um nem outro. Rocinha é um bairro próprio. Concluiu o presidente do Pólo.
Ainda assim, a mídia insiste em apresentar o bairro como sendo violento, afetando o valor dos imóveis - que já foi o metro quadrado mais caro do Rio - e sufocando a economia local.

A violência não é uma particularidade de uma cidade ou outra, senão uma realidade em todos os grandes centros no mundo inteiro. Não se pode fechar os olhos para esta questão em nossa cidade que é grave e precisa ser tratada com seriedade, não "maquiada" politicamente. Entretanto, não se deve fazer disto um "estado de terror" para atrair a atenção de leitores e expectadores dos jornais. Se isto é uma vocação carioca, tá mais do que na hora de mudar este comportamento. Já basta o problema em sí!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Para maiores de 40 anos

Por Hélio de Carvalho

Copacabana é mesmo um lugar para todos. O Teatro Gláucio Gil, localizado à Praça Cardeal Arcoverde, s/nº, oferece uma Oficina de Teatro aos "jovens" da terceira idade, dirigida por Monique Lafond e o ator e professor André Luis França.


Monique de Gormaz Lafond, atuou em mais de 50 peças teatrais, nas décadas de 70 e 80. Nas novelas trabalhou em Duas Caras, paraíso Tropical, e na atual Belíssima é uma cliente do personagem Matheus. Premiada como Melhor Atriz em "Eu matei Lúcio Flávio", coordena atualmente a Oficina de Teatro da Idade da Sabedoria.


- Nossa proposta é melhorar a qualidade de vida e saúde dos integrantes do grupo. Afirmou.


As aulas acontecem sempre às terças-feiras, em dois horários: 10h e 14h.
Contatos podem ser feitos por e-mails diretamente com a atriz: monique@moniquelafond.com.br ou pelo telefone do teatro: 21 2547-7003.

Ipanema e Etc: Ciclovia será recuperada na orla do Leblon ao Leme

Leonardo Contão

A Secretaria Municipal de Obras irá iniciar a recuperação total da ciclovia que vai do Leme ao Leblon, começando pela retirada de asfalto desgastado, recapeamento e pintura de sinalização, melhorando a qualidade de vida dos moradores que usam esse espaço público, seja para prática de esportes ou um passeio em família pela orla.

A obra começará pelo Leblon e prevê a recuperação de uma área de 23.730 metros quadrados, onde serão aplicadas 2.230 toneladas de asfalto. A recuperação da via contará com um novo sistema de drenagem, melhorando a durabilidade da obra.

Moradores do Leblon ao Leme finalmente sorriem: "Eu já tive problemas correndo nessa ciclovia quando pisei em uma ondulação no asfalto", relembra Maurício Paiva, 39 anos, morador de Ipanema, que usa a orla da praia para correr todos os dias pela manha. Alguns moradores pedem respeito à prefeitura: "Tomara que as obras sejam cumpridas antes que chegue o verão", pede Solange Vieira, 53 anos, moradora do Leblon e frequentadora dos quiosques na orla: "Se o prazo para recuperar a ciclovia for de 90 dias, não gostaria de conviver com os transtornos das obras mais do que isso", finaliza.

Para suavizar os transtornos aos freqüentadores da área de lazer da orla, os trabalhadores executarão os serviços das 22h às 5h. A previsão dos técnicos da Coordenadoria Geral de Conservação é de que os trabalhos sejam realizados em 90 dias.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Ipanema & Etc / Comunidade: Laura Alvim, do sonho à eternidade

Claudio Santos
Nascida no bairro de Botafogo, Laura Agostini Alvim, mudou-se com a família para o bairro de Ipanema aos 4 anos. De beleza singular, e personalidade marcante, a jovem que foi impedida pela família de ser atriz, arrasou corações. Preferindo a liberdade, recusou quase 50 pedidos de casamento.

Com exuberância e estilo, em suas aparições públicas, Laura usava roupas pretas e longas unhas vermelhas. Costumava ornamentar o visual com chapéis que lhe cobriam parcialmente os olhos para compôr o estilo enigmático. Seu sonho não foi de todo frustrado. Passou a se apresentar em peças teatrais para um público seleto em sua casa.

Mesmo após perder sua fortuna, ela deu inestimável contribuição para a Cultura Brasileira. Chegou a alugar quartos para turistas, mas não vendeu a casa de 2 mil metros quadrados. Doou à FUNARJ com a condição do lugar se tornar num Espaço Cultural (Casa de Cultura Laura Alvim). Assim, essa personalidade que também foi garota de Ipanema, eternizou-se com glória e mérito.

A Casa de Cultura Laura Alvim fica na Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema
Tels: 3181-6569 / 8615-3650


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terça-feira, 17 de junho de 2008

Ipanema & Etc / Dicas Úteis: Qualidade e bom preço

Claudio Santos

O Galitos Grill em Ipanema é uma ótima opção para quem gosta de comer bem sem precisar gastar muito. É o local onde o cliente pode escolher entre os quatro tipos de galetos: picante, picante médio, picante suave ou natural. Os acompanhamentos também são dos mais variados, entre eles estão: polentas, aipins fritos e os mais diversificados tipos de saladas e arroz para todos os gostos. Quem aprecia uma boa farofa, também poderá escolher entre as tantas que o Galitos oferece em seu cardápio.

Mas essas são só algumas das variedades, pois o menu também conta com a deliciosa picanha e a espetada servida com frango, lingüiça, carne, cebola e pimentão. Além desses, a lingüiça na brasa. Vale lembrar que os caldos de cebola e aspargos que são servidos como entrada, estão entre os melhores oferecidos pelos restaurantes da Zona Sul do Rio.

Os drinks e bebidas (que vão do vinho ao suco natural), atendem aos gostos mais exigentes. Isso sem falar das sobremesas. O Grill é ambiente perfeito para levar a família em qualquer dia da semana, mas se o cliente preferir, o lugar dispõe de um ágil serviço de entrega.

O Galitos Grill fica na rua Farme de Amoedo n°: 62 , esquina com a rua Visconde de Pirajá
Telefones: (xx)2287-7864 ou 3813-7657.

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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ipanema e Etc: Fumantes à míngua.

Leonardo Contão

Entrou em vigor no dia 31 de maio, Dia Mundial Sem Tabaco, o decreto da Prefeitura do Rio de Janeiro, que coíbe o fumo em locais coletivos fechados, públicos ou privados.

A partir do decreto, só será consentido que as pessoas fumem em áreas externas de prédios e estabelecimentos comerciais, bares e restaurantes. O objetivo do decreto é resguardar a saúde da população, pois, as doenças provocadas pelo fumo passivo é a terceira causa de mortes evitáveis no mundo.

Os fumantes não gostaram da idéia: “Eu acho ruim porque eu fumo e vou sentir falta quando estiver bebendo um chopp com os amigos". Reclama Victor Fontaine, fumante há mais de 15 anos. Por outro lado, outros fumantes gostaram da idéia: “Eu apoio a iniciativa da proibição do fumo, pois, eu já deveria ter parado com esse 'veneno' há um tempo". Recrimina-se Sandra Machado, fumante ha mais de 30 anos. Já, Maria Paula Aguiar, ex-fumante, acha justa a proibição: "Não adianta proibir radicalmente. Isso mostra a falta de sensibilidade do nosso Prefeito. Mas eu aprovo esse decreto, porque comer com fumaça de cigarro vindo em sua direção é horrível."

A Prefeitura do Rio oferece tratamento gratuito contra o tabagismo em 76 unidades da Secretaria Municipal de Saúde. Os endereços e telefones das unidades estão disponíveis na internet.

RJTV- Matéria sobre o decreto que proibi o fumo no Município do Rio de Janeiro.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Ipanema e Etc: Daslu x Leblon

Leonardo Contão

Saiu no jornal O Globo que a rede Daslu planeja chegar ao Rio de Janeiro, e, escolheu o Leblon como local para a instalação de sua filial.

Já está sendo negociado com as famílias Sendas e Diniz a compra da enorme e tradicional loja de supermercados Sendas, no Leblon. Localizada em um terreno de aproximadamente 5 mil metros quadrados, a casa Sendas pode se transformar na primeira loja Daslu na cidade do Rio de Janeiro.

Se a descarectarização do Leblon, pela existência da Daslu no bairro, será tema de debates entre os moradores do bairro, só o tempo vai dizer. Mas certamente a associação dos moradores do bairro Leblon(Ama-Leblon), já está de prontidão para futuros debates e análises de impácto na região.

Em entrevista a respeito da possível venda, o presidente da Ama-Leblon, senhor João Fontes não demonstrou nenhum interesse em estender o assunto. Segundo o mesmo, a associação recebeu a notícia com ceticismo e acredita que se ocorrer a venda será mais uma transformação do bairro. "É aguardar e sondar", finaliza.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Moradores não querem mais mega shows na praia de Copacabana


Por Hélio de Carvalho

A Sociedade Amigos de Copacabana (SAC), a Associação de Moradores e Amigos de Copacabana (Amacopa), o Conselho Comunitário de Segurança de Copacabana e Leme, entre outros, se uniram e realizaram várias frentes de manifestação contra os shows que a prefeitura da cidade vem realizando na orla. O mais recente foi o do dia 1º de maio, em homenagem ao cantor e compositor Cazuza, que contou com a participação de quase dez cantores de expressão, tais como, Caetano Veloso, Gabriel o Pensador e a banda Barão Vermelho. Os moradores, por meio de suas associações, fizeram de tudo para cancelar o show de Tributo a Cazuza e até pensaram ter conseguido, após reunião com o comando das polícias Civil e Militar, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e até mesmo com o ex-subprefeito da Zona Sul, Mário Filippo. “Nada contra o artista”, afirmou Rose Oliveira, secretária da Amacopa. “São inúmeros os efeitos negativos para a região durante e depois dos eventos. Lixo por todo lado, trânsito de veículos insustentável, além do elevado número de ocorrências de roubos e furtos durante os eventos”, concluiu. De acordo com dados da SAC, no show dos Rolling Stones, em 2007, foram registrados 250 furtos e uma pessoa foi esfaqueada, além de danificadas várias calçadas. Segundo a delegada da 12ª DP, Marta Rocha, “a comunidade deve ser ouvida e compreendida, pois os shows devem interessar primeiramente aos moradores”, afirmou. Apesar da realização do show Tributo a Cazuza, contrariando a vontade popular, os moradores não se deram por vencidos e os eventos na praia de Copacabana parecem estar com os seus dias contados.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Lagoa Rodrigo de Freitas ganha guia bilíngüe

Por Hélio de Carvalho
Cercado por alguns dos bairros conhecidos como pontos turísticos da cidade e privilegiada com um espelho d’água de 2,4 quilômetros quadrados, esse cartão postal vivo se tornou na última quarta-feira o novo pólo turístico do Rio. Com a transformação da Lagoa em pólo gastronômico, os bares e restaurantes vão poder promover atividades em conjunto. Também será montado um site para divulgar os eventos e as atrações do local.

Em uma iniciativa da Prefeitura do Rio, através da Secretaria Especial de Turismo, a região ganhou uma publicação em português e inglês que traz um mapa da Lagoa, conta sua história e enumera diversos itens de interesse, como quiosques, restaurantes, passeios, teatros, parques, clubes, feiras e shoppings, além de oferecer dicas de transporte, como chegar ao local de ônibus, metrô, bicicleta, táxi ou automóvel particular. São mil exemplares que serão distribuídos entre os operadores de turismo.

Segundo o Banco Central, o Brasil arrecadou quase cinco bilhões de dólares por meio do turismo no ano passado, a melhor marca já alcançada em sua história. Infelizmente, o Pólo de Turismo da Lagoa vem sendo recebido com desconfiança por parte de alguns de seus freqüentadores assíduos. É o caso da engenheira Maria Helena Scarpanni, de 38 anos, que diariamente utiliza a ciclovia. “Incentivar o turismo na Lagoa é muito bom, eu amo este lugar, é lindo a qualquer hora do dia! Lamento ver os quiosques abandonados e depredados, poças d’água e acúmulo de lixo por toda parte. [fotos] Isto ocorre há tanto tempo que nem sei se posso acreditar que o pólo vai mudar essa triste realidade”.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Os últimos cafajestes


Por Hélio de Carvalho

No início da década de 50, a zona sul do Rio, mais propriamente Copacabana, era “dominada” por jovens bem-nascidos que subverteram a high-society carioca com suas festas e rebuliços, e fundaram o famoso Clube dos Cafajestes com o objetivo de chocar a sociedade. Era a época dos playboys. Paulo Soledade, Baby Pignatari, Ibrahim Sueed, Mariozinho de Oliveira, Mário Saladini, Cássio França, Castor Galvão Bueno e Jorge Guinle, somados a mais de 40 outras bem-sucedidas personalidades, fizeram da Avenida Atlântica o palco de muitas histórias, sempre envolvendo belas e famosas mulheres daquela época.
Jorginho Guinle conquistou ou flertou com as mais glamourosas musas do cinema dos anos 40 e 50, como Marilyn Monroe, Rita Hayworth, Ava Gardner, Kim Novak, Jayne Mansfield, Marlene Dietrich e Romy Schneider, entre outras.
Dessa geração restaram Mariozinho de Oliveira, de 85 anos; Mário Saladini, de 94 anos e Cássio França, de 86 anos. Apesar de sua idade, Mariozinho ainda dirige e se diverte muito contando o que “os cafajestes” aprontavam. “A gente dava até tapa na cara de delegado. Todos nos respeitavam!”.
O mascote do Clube dos Cafajestes e milionário, Túlio Marco, irmão de Castor Galvão Bueno, diz lamentar a Copacabana de hoje. “Eram mais de 500 recintos entre restaurantes de luxo e casas de espetáculo. Hoje sou obrigado a freqüentar a noite da cidade de São Paulo, quando "Copa" era, como se dizia na época, o lugar mais "bacana" para se viver no Brasil”.

Ipanema e Etc: La Mole faz 50 anos de boa comida

Leonardo Contão

O restaurante La Mole comemorou 50 anos de existência dia 25/04/08 com a volta de pratos clássicos ao cardápio e reformas nas casas da rede. A história do restaurante inicia em abril de 1958, quando o italiano Domenico Magliano fundou a Sorveteria e Pizzaria La Mole, na Rua Dias Ferreira, no Leblon.

Em sua expansão, o restaurante foi diversificando sua cozinha, introduzindo novos conceitos na gastronomia carioca, como o famoso couvert e o medalhão à piamontese.

Com clientes fieis, o restaurante do Leblon foi o começo da empreitada do La Mole na cidade maravilhosa. Quando o restaurante chegou à Barra, em 1974, não parou de crescer. Hoje são 15 lojas espalhadas pelo Estado do Rio, com aproximadamente 1000 empregados capacitados.

" Para a comemoração dos 50 anos, o La Mole aproveitou para lançar um cardápio especial, com pratos que marcaram a história da casa", relata Leandro Souza, gerente do La Mole Leblon. Leandro finaliza com orgulho: " O La Mole do Leblon é a casa principal, onde se testa inovações em pratos e serviços, e, está servindo de referência para as outras casas".

Pólos turísticos, a nova tendência carioca

Por Hélio de Carvalho

Rica em opções de arte, cultura, moda, gastronomia, esporte e lazer, a Cidade Maravilhosa vem recebendo ainda um significativo impulso nesses setores, com a criação dos pólos turísticos. Da zona norte à zona sul, dos subúrbios ao centro carioca, os pólos estão cada vez mais comuns. No ano passado foi a vez do Leblon e no próximo mês o bairro de São Conrado será decretado o mais novo pólo turístico do Rio de Janeiro.
Os pólos são organismos locais ou regionais que, a partir de decreto municipal, recebem o aval da Prefeitura para estebalecerem metas e estratégias que agilizem o setor turístico, em todas as suas potencialidades.
O publicitário Josnei Formágio, vice-presidente do Pólo Turístico de São Conrado, disse que uma das suas principais metas, inicialmente, é a de reverter o falso conceito que se tem do bairro, como sendo violento. "Temos um convívio fraterno com a Rocinha, mas o que precisa estar claro é que a Rocinha é um bairro distinto e não parte integrante de São Conrado. Os índices de violência alí registrados não podem ser creditados na nossa conta. São Conrado é um dos bairros cariocas que apresentam as menores ocorrências policias. Vamos publicar esses dados. Não é justo que carreguemos esse estigma, que, dentre muitos transtornos causados no comércio local, vem afetando também o setor imobiliário".
Com pouco mais de um ano, o Pólo Turístico do Leblon já colhe frutos. Numa iniciativa dos comerciantes e o apoio do Sebrae, Senac, Sind-Rio e da própria Prefeitura. Mantém ações de estímulo na melhor relação entre os moradores, o poder público e o comércio, organizando e fomentando o turísmo no bairro.

Ipanema e Etc / Comunidade: A musa da bossa nova

Claudio Santos
Depois do gênero ter sido lançado, o Cantor João Gilberto resolveu incrementar o ritmo da bossa nova com algumas batidas instrumentais, e assim além dele, os cantores Vinícius de Morais, Tom Jobim e C&a se reuniam no apartamento dos pais de Nara Leão na Avenida Atlântica.

Por conta das poesias que eram referência à beleza feminina e pelo fato desses ensaios musicais, serem realizados em sua casa, a jovem Nara tornou-se a musa da Bossa nova.
Logo, os espaços que serviram para ensaios foram substituídos pelos show's realizados em escolas, grêmios e faculdades.

Após se apresentar pela primeira vez num desses eventos, a cantora estreou profissionalmente no musical de Vinícius de Morais e Carlos Lyra. Uma vez lançada a cantora passou a resgatar os antigos sambas de morro. Nara foi a primeira cantora a dar destaque a compositores como Cartola e Nelson Cavaquinho que faziam músicas que falavam da realidade nada bela do proletariado marginalizado.

Esse feito lhe deu bastante destaque, mas acabou trazendo alguns problemas na época da ditadura militar. A musa só não sofreu com a pressão dos militares por que os intelectuais intervieram a seu favor.
Mesmo assim, ela foi a primeira cantora consagrada a apoiar o movimento Tropicália e seguiu fazendo protestos através de sua música durante o tempo que achou necessário.
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Ipanema e Etc: Inauguração do Teatro Oi Casa Grande

Leonardo Contão

No mês de maio será inaugurado o teatro Oi Casa Grande. A casa será montada no mesmo endereço do histórico Teatro Casa Grande, na Rua Afrânio de Melo franco, no Leblon. O teatro terá formato de arena e contará com três pisos.

O palco terá visibilidade de todos os âlgulos da sala e irá contar com um fosso para a orquestra da casa, que poderá ser utilizado de mais duas maneiras. Na ausência da orquestra poderá ser nivelado à altura da platéia, para aumentá-la ou igualar-se ao palco.

O Oi Casa Grande pretende resgatar e preservar a historia do Original que foi fundado em 1966. Ficou marcado nos anos 60 e 70 como um núcleo de resistência de artistas e intelectuais à ditadura militar.

O espetáculo de estréia será uma montagem de " A Noviça Rebelde " que será exibido pela primeira vez no país desde que foi produzido em 1960.

No website Oi Casa Grande haverá a cobertura editorial do espetáculo com críticas, curiosidades, espaço para comentários do público e os bastidores das produções.

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terça-feira, 6 de maio de 2008

Ipanema e Etc / Comunidade: A bossa nova de Ipanema

Claudio Santos


Ao contrário do que se costuma dizer dos empreendimentos ou iniciativas realizadas no mês de agosto (mês do desgosto), o gênero bossa nova que foi criado neste período, precisou de pouquíssimo tempo para alavancar os lucros da indústria fonográfica no Brasil.

Foi nos anos 50 que alguns jovens previamente intelectualizados, cansados de ouvir as mesmas músicas, resolveram unir o rítimo do samba ao Jazz americano e harmonizá-los como unidade. Com maestria, atingiram o objetivo desejado, e do resultado desse "casamento" surgiu a bossa nova. Os primeiros sucessos do gênero foram lançados em disco de vinil no ano de 1958 interpretados na voz de Elizeth Cardoso.

Entre eles estavam composições de Tom e Vinicius, como Chega de Saudade, Bim-bom de João Gilberto e outros que tornaram-se nos clássicos que ficaram registrados por seus precurssores e imortalizados pelos artistas que seguem ou reverenciam a bossa.

Justamente por conta disso, nos deparamos com a realidade que quase contradiz o espaço de tempo de toda essa história quando ouvimos tais obras. Pois o feito desses jovens acabou de completar 50 anos, e seja por questão de bom gosto ou "hereditariedade", a bossa nova "ao contrário de outros fenômenos efêmeros" permanece plena e vitoriosa no gosto dos brasileiros e estrangeiros que se encantam ao ouvir pérolas como o clássico garota de Ipanema".
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terça-feira, 29 de abril de 2008

Ipanema e Etc: Guarda Municipal comemora oito anos de praia

Leonardo Contão

O Grupamento Especial de Praia, o GEP, comemora oito anos de sua existência. O grupamento foi criado em 2000 com o dever de assegurar à banhistas e freqüentadores das praias da zona sul mais segurança na areia, também, prestando assistência educativa aos banhistas.

A comemoração, com um café da manhã, foi oferecido às autoridades, inspetores da GM e representantes comerciais, das áreas cobertas pela guarda, que estavam presentes. Perto de completar uma decada de existencia, aproveitaram para fazer um balanço de sua atuação desde sua fundação.

Aline Almeida, 28 anos, moradora do Leblon, faz questão de cumprimentar todos os guardas que estão perto dela. "Eu perdi meu filho na praia, nessa confusão de domingos de praia lotada, e, fui achá-lo depois em uma das tendas montadas na areia, pelo Grupamento".

O Grupamento Especial de Praia foi criado com a missão de patrulhar as areias da zona sul. O Grupamento se diferencia pelos uso de uniformes distintos do oficial usado pela Guarda Municipal.

Em oito anos de existência O GEP efetivou mais de 50 guardas, com uma média de 50 homens atuando, diáriamente, das 7h às 19hs, em 11 tendas instalados em pontos estratégicos na areia.

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quarta-feira, 16 de abril de 2008

Um hino de amor à Ipanema


Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça, é ela menina, que vem e que passa, num doce balanço, a caminho do mar.... assim começa uma das canções brasileiras mais famosas no mundo, foi originalmente composta por Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes em 1962. A gravação em inglês (letra de Norman Gimbel), pela cantora Astrud Gilberto em 1963, lançou The Girl from Ipanema, sua versão em inglês, como sucesso mundial. Originalmente, Vinícius de Moraes fez uma versão diferente desta música, com o nome de Menina que passa, que continha a letra.

Porém, nem Tom Jobim nem Vinícius de Moraes gostaram da letra da canção. Então a versão definitiva foi refeita mais tarde por Vinicius, inspirado numa moça que passava freqüentemente em frente ao Bar Veloso (hoje Garota de Ipanema), que se chamava Heloísa Eneida Menezes Pais Pinto - mais conhecida como Helô Pinheiro, em Ipanema.Tom e Vinícius freqüentavam assiduamente o bar, que dispunha de pequenas mesas na calçada.

A Garota de Ipanema, Heloísa, morava na rua Montenegro, número 22 e somente dois anos e meio depois, já com namorado, que ficou sabendo que era a inspiração da canção. A música representa a essência, o espírito, a liberdade, a sensualidade e a vibração das pessoas que freqüentam e passam do por Ipanema. Além de retratar o amor dos dois autores pelo bairro berço da bossa nova, a música foi um marco para a história da música popular brasileira.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Em Copa, Carnaval do Monobloco já começou

Há oito anos, quando o Monobloco deu seus primeiros passos ainda no pequeno Clube Condomínio, o carnaval do Rio de Janeiro começou a se redesenhar. Resgatando clássicos da cultura carnavalesca e incorporando outros gêneros ao repertório, o bloco inluenciou uma renca de gente e incentivou a criação de muitos dos blocos que ressucitaram o carnaval de rua no Rio.

Já se vão dois meses desde que o Carnaval carioca 2008 se encerrou, com um desfile do Monobloco pela orla de Copacabana que arregimentou uma multidão. Mas enquanto a cidade esboça uma volta ao seu ritmo "normal", essa turma já começa a pensar na folia do ano que vem. Afinal, a cidade é festeira, mas se antecipar também não faz mal.


Desde o começo de abril, as aulas da oficina recomeçaram na pequena Sala Baden Powell, em Copacabana. De acordo com o produtor do grupo, Marcelo Teixeira, a oficina já contabiliza 173 alunos inscritos "e mais 17 numa lista de espera". Muitos deles entram sem ter jamais tido qualquer contato com a música e, por isso, as primeiras aulas são baseadas na "técnica do passo", método de musicalização criada pelo músico Lucas Ciavatta. Passado o primeiro estágio, começam a aprender as primeiras levadas e a ensaiar os arranjos do bloco.


Em janeiro do ano seguinte, os alunos participam de uma série de apresentações na Fundição Progresso - os famosos ensaios do Monobloco - que servem como um "esquenta" para o prato principal: o desfile do carnaval (em geral, no domingo seguinte ao feriado) que arrasta uma maré de gente e simplesmente pára Copacabana.


Coisa pra iniciados. Agora só falta você se iniciar!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Ipanema da origem à atualidade



O Bairro de Ipanema nasceu com a fundação da Vila Ipanema, em 1894. Seu nome foidado em homenagem ao Comendadro Moreira filho, 2o Barão de Ipanema ou a seu pai Barão e Conde de Ipanema, que junto a seu sócio o Coronel Antonio José da Silva se incumbiram de urbanizar a área. Em 1902, os bondes chegaram a Vila Ipanema, onde hoje se encontra a Praça General Osório, mas ainda nesta época, a Vila contava com 118 residências, e seus moradores tinham que enfrentar alagados e a existência de vários focos de mosquitos. A Praça Nossa Senhora da Paz, antiga Coronel Valadares, deve seu nome à Igreja confiada aos franciscanos, construída com a indenização paga à Cúria pela demolição da Igrejinha de Copacabana.

Diversas ruas de Ipanema tiveram seus nomes dados em homenagem à família do sócio do Barão, como: Dario Silva atual Aníbal de Mendonça; a Pedro Silva, atual Garcia D'Ávila; a Otávio Silva, atual Maria Quitéria; a Oscar SIlva, atual Joana Angélica e a Irineu Silva, que deixou de existir; todos sócios de empreendimentos imobiliários da urbanização das áreas que deram origem ao Bairro. Outras ruas homenageavam amigos do Barão, como: Alberto de Campos, genro do Barão; a Montenegro, outro genro do Barão que é a atual Vinícius de Moraes. A Rua Visconde de Pirajá já se chamou Rua 20 de Novembro, também em homenagem ao Barão.

Em 1922, o Prefeito Carlos Sampaio, foi incumbido de preparar a cidade para as comemorações do Centenário da Independência, nesta época os nomes das ruas foram mudados, para homenagear brasileiros que tiveram participação ativa nas lutas pela Independência. Atualmente o Bairro é local de residência de pessoas abastadas, tendo apartamentos de alto luxo, principalmente na beira-mar, que juntamente com o Leblon forma a região de residências mais caras da cidade. Ipanema é um dos Bairros mais sofisticados e elegantes do Rio de Janeiro, possue shopping-centers, cinemas, lojas de estilistas internacionais, bons restaurantes, lojas de comércio fino e galerias de arte..



A rede brasileira que vende produtos naturais – como alimentos integrais, dietéticos e cosméticos – e ainda itens esotéricos como incensos e CDs de meditação


A onda por um mundo mais saudável, uma alimentação mais balanceada e uma vida mais leve, tem feito a rede de Lojas Mundo Verde um sucesso.
A primeira Loja Mundo Verde foi fundada em 1987, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Hoje, 20 anos depois, a rede já tem 108 lojas.
O Mundo Verde é uma rede de lojas de produtos naturais baseado na alimentação natural, orgânica, preservação da natureza e por um mundo mais verde.
Todos os vendedores das lojas são treinados para dar informações nutricionais sobre os produtos oferecidos e dicas de bem-estar. O site da rede também oferece dicas nessa linha e a rede ainda conta com o "Alô Nutricionista", um serviço telefônico para toda a clientela saber as qualidades dos alimentos e dicas de preparação da natureza,

A rede Mundo Verde lançou as VASSOURAS ECOLÓGICAS, feitas de garrafas Pet, através do Projeto de Educação Ambiental "Recicla Três Rios".
As vantagens que as vassouras ecologias trazem são cerdas que não soltam, Ideal para todo tipo de limpeza, econômica e durabilidade de aproximadamente 8 meses

Para ser um franqueado da rede é preciso pensar verde. Ou seja, é necessário estar de acordo com os princípios da empresa: oferecer qualidade de vida, consumo responsável e sustentabilidade.

Se você se interessa em abrir uma franquia entre no site
www. mundoverde.Com.Br e fique por dentro de tudo o que você precisa saber sobre a rede de lojas mais famosa do Brasil de produtos naturais.

A loja Mundo Verde de Ipanema fica na Rua Visconde de Pirajá, 443, loja c , na Praça da Paz. Telefone para contato : 3813 - 0046


A Feira mais famosa de Ipanema



Todo domingo a partir das 9 da manhã até às 18 da tarde, acontece a famosa Feira Hippie de Ipanema, na Praça General Osório entre as ruas Teixeira de Melo, Visconde de Pirajá e Prudente de Moraes. A Praça General Osório até o final da década de 60, era utilizada para o lazer e a recreação dos moradores de Ipanema e adjacências. Nessa época, alguns artistas plásticos sem espaço para exibir seus trabalhos, começaram a ocupar um canto da praça, expondo e vendendo suas peças. Era o início da Feira Hippie, hoje uma das atrações turísticas da cidade, onde além das barracas com os mais variados artigos, pode ser admirado o Chafariz do Saracuras, construído no final do século XVII para o Convento da Ajuda cujo projeto é atribuído ao Mestre Valentin.

A Feira conta com certa de 700 barracas , e transformou-se em parada obrigatória para todo turista que vem ao Rio de Janeiro, lá eles podem encontrar todos os tipos de artesanatos, bijuterias, artigos para a casa e roupas de todos os estilos e para todos os gostos, diferente de tudo o que eles conhecem.


Um dos artesãos mais antigos, José Airton, está na feira há 32 anos e veio de Fortaleza para expor e vender suas esculturas com formas humanas de madeira no Rio. Encontrou na Feira hippie o local ideal: “Consegui fazer minha vida e construir minha família graças a Feira”. Ele fica durante a semana trabalhando nas peças e vende aos domingos na feira. Os preços variam de R$ 400 a R$ 10.000 Reais. A Prefeitura cadastra todas as barracas e todos os artesãos devem fazer uma prova para entrar, só se passar na avaliação que é liberado. Há um estande no centro da Praça para os interessados se informarem

sábado, 12 de abril de 2008

Correio da Manhã: Ipanema & etc - Violência, um problema de todos

http://ipanemaeetd.blogspot.com/2008/03/violncia-um-problema-de-todos.html

Ipanema, a história do Brasil em suas ruas



Os nomes das ruas lembram heróis, fatos importantes e até pouco conhecidos da época da independência. Que Ipanema é o bairro mais charmoso, elegante e chique do Rio, poucos duvidam. Mas o que muita gente não sabe é que Ipanema guarda em muitas ruas informações importantes sobre a nossa independência. Nas placas das esquinas e, claro, na estátua nada discreta que fica na movimentada Visconde de Pirajá com Garcia D’avila. Nós aprendemos na escola que foi no dia 7 de setembro que nos tornamos independentes de Portugal, mas os historiadores dizem que não foi bem assim.

O 7 de setembro foi uma data simbólica, que posteriormente se transformou na data da independência, muitos anos depois. Na época, foi apenas um gesto pessoal do príncipe Pedro, que era um príncipe português que resolveu, por iniciativa própria aderir à independência.

Para que realmente nos separássemos de Portugal, o Brasil teve que ir à guerra. A partir de 1822, em diversos estados, cerca de 30 mil homens se enfrentaram nas batalhas pela independência. Algumas das mais duras foram na Bahia e foi de lá que surgiram os personagens que deram nome a várias ruas de Ipanema. Por exemplo, Visconde de Pirajá, Barão da Torre e Barão de Jaguaribe. Eles eram irmãos.
Eram grandes proprietários rurais, grandes senhores de escravos e de terras, verdadeiros donos da Bahia na época. Eles mobilizaram todo um contingente que estava sobre a ordem dele, de escravos, de índios, de trabalhadores rurais e familiares e formaram um exército que decidiu a favor do Brasil na guerra contra os portugueses.

As mulheres também participaram dessa luta e muitas vezes de forma heróica. Veja o caso de Maria Quitéria. Ela não pensou duas vezes antes de se vestir de homem e lutar como um soldado nas trincheiras pela independência do Brasil. Ela foi descoberta, mas teve seu esforço reconhecido, condecorada pelo próprio imperador. Um destino bem diferente do homem eternizado na estátua. A posição é de quem vai atirar, mas ele segurauma corneta. Luís Lopes era o corneteiro das tropas. Conta a história que, ao receber uma ordem para chamar os soldados de volta, ele a descumpriu, dando o toque de ataque. E o Brasil venceu. Porém, longe da Bahia, só no Rio ele ganhou reconhecimento nas ruas de Ipanema.

Ipanema ainda tem outras ruas com nomes dedicados a personagens da independência. Entre elas, Joana Angélica, religiosa que morreu para evitarque as tropas portuguesas invadissem um convento. Segundo a historiadora Grace Elizabeth do IPHAN, o bairro de Ipanema é um dos poucos locais no país que as placas de ruas prestam homenagens a figuras de um momento decisivo da história brasileira. Para mais informações acesse o sitedo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o IPHAN http://www.revista.iphan.gov.br.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Olha que coisa mais linda


Hélio de Carvalho

Não é novidade dizer que o bairro de Ipanema ganhou fama internacional embalada na “Bossa Nova” de Tom e Vinícius na canção que exalta sua “musa”.

Dispensa ainda lembrar o frisson que Leila Diniz causou ao desfilar nas as areias da praia com seu barrigão de grávida, e a polêmica tanga de crochê do Fernando Gabeira bem como a tantos outros acontecimentos que marcaram e deram à Ipanema o status de bairro que dita moda e comportamento. Oque pouca gente sabe é que desde julho de 2003 o lugar se tornou Sítio Cultural.

O decreto Municipal assinado pelo prefeito César Maia em 22 de julho de 2003, criou o “Sítio Cultural Ipanema”, e visa através de uma nova modalidade de preservação, eternizar ruas, imóveis e personalidades (como fizeram Tom Jobim e Vinícius de Moraes com a “coisa mais linda” Helô Pinheiro), escrevendo na varanda do Bar Veloso, atual “Garota de Ipanema” uma das canções mais tocadas no mundo inteiro. A eterna Garota de Ipanema volta e meia brinca com a imprensa se auto-titulando como patrimônio histórico.

Olha que coisa mais linda: A medida garantiu a conservação de mais de 200 imóveis construídos entre as décadas de 20 e 60, como por exemplo, o prédio verde e amarelo de quatro andares construído no início do século passado na Rua Maria Quitéria. O próprio Bar Veloso, local onde nossos poetas da música deslumbravam em 1962 as formas privilegiadas da “garota” que seguia “num doce balanço a caminho do mar”.


No caso do bar, a inclusão obedeceu a um critério puramente cultural e histórico, uma vez que o prédio não tem valor arquitetônico, e sim, a grande importância para a Bossa Nova. Vale lembrar que o ritmo está completando 50 anos e muitos eventos estão acontecendo tanto no bairro quanto na cidade.

Voltar para o Diário da Tarde.

terça-feira, 8 de abril de 2008

O obelisco de Ipanema abandonado pela Prefeitura

Leonardo Contão

O obelisco de ipanema, marco de entrada do bairro, encontra-se abandonado. As faixas no chão estão sem pinturas e a lampada central não é acessa desde a inauguração, em junho de 1996. A passarela está suja, com a pintura gasta, pichações e sem manutenção de retirada de lixo que ali se acumula.

Moradores da esquina das ruas Visconde de Pirajá e Henrique Dumont, na praça do obelisco, reclamam dos monumentos e acusam a passarela de ser uma invasão a privacidade, o gelo baiano no meio da pista de ser o causador de acidentes e da passarela reunir sujeira. "A passarela é o cartão postal da minha janela. O cartão postal da sujeira. "reclama Silvya Pinheiro, de 66 anos, moradora de Ipanema há 45 anos.


O obelisco e passarela foram criados em homenagem ao Rio Antigo, a antiga Vila Ipanema, na atual Praça Alcázar de toledo, estes monumentos foram construídos para enaltecer a história. O nome antigo, Largo do Bar Vinte, origina-se de um café, em referência à Rua Visconde de Pirajá, que anteriormente se chamava Rua Vinte de Novembro.



No dia 13 de março a vereadora Aspásia Camargo fez uma consulta popular sobre a desordem urbana no bairro e identificou uma grande insatisfação entre os moradores do local. A vereadora também entrará com uma ação civil pública para a retirada da passarela e do obelisco ali instalados.


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Ipanema e Etc. / Vida Noturna

Claudio Santos
Para quem curte agito e ainda está afim de ver gente bonita, a boa é a Penelope's Dancer's. A festa vem bombando e arrebatando uma grande quantidade de adépitos dos rítimos hip hop, house e funk nos embalos que acontecem na casa noturna Penelope em Copacabana. Além de abrigar muita gente bonita, o ambiente ainda dispões de dançarinas(os) que servem nas pistas de dança os mais variados drink's enquanto a galera se agita sob os comados dos DJ's Tartaruga (house), Saddam (hip hop), Cocamá (funk) e o residemte DJ Pigmeu. A festa irá acontecer no próximo dia 14 às 22h. A casa fica na rua Francisco Otaviano 20.

informações: (xx) 7842-3389.


Mas se você está afim de curtir um ambiente mais tranquilo ao mesmo tempo que conhece gente bonita e inteligente, o lugar certo é a livraria Letras e Expressões do Leblon. Além de possuir um ambiente muito agradável, o espaço realiza o sarau que conta com a presença de vários nomes do mundo artístico. Além dos ótimos, drinks e petiscos do Café d’Antônio Torres, o público ainda curte as mais belas canções e poesias tanto de artistas consagrados quanto de novos talentos. O evento acontece todas as terças-feiras a partir das 00:00h na loja do Leblon que fica na Av. Ataulfo de Paiva 1292 Lj.C.
Vale a pena conferir, a cultura no local se manifesta das formas mais variadas.

Informações: (xx) 2511-5085.

As nobres carnes do Leblon

Leonardo Contão

No bairro do Leblon não precisamos suar muito para encontrar uma bela carne. O Espaço Brasa Leblon acaba de conquistar o paladar dos cariocas com o seu rodízio de mais de trinta tipos de carnes e, opções que vão desde chouriço argentino à costela de cordeiro. Essas delícias vem com acompanhamentos à altura.

O Brasa Leblon, que se encontra na Avenida Afrânio de Mello Franco, 131, pode ser uma boa alternativa para as famílias com crianças, porque tem um espaço recreativo com jogos e brincadeiras. Os almoços, de segunda a quinta, custam 48,90 reais e, os jantares, de segunda a domingo, saem a 59,90.

Na Rua Adalberto Ferreira, 32,a famosa
churrascaria Plataforma, que tinha como cliente o compositor Tom Jobim, possui uma variedade de Carnes, especificamente as nobres. Sua especialidade são as picanhas, que em pedaços generosos, trazem para o cliente carnes de vários lugares do mundo. Entre as carnes importadas da Argentina, oferece picanha (R$ 49,00 e R$ 71,00, para dois), bife de chorizo (R$ 49,00) e t-bone steak (R$ 43,00).

No Shopping Leblon, que reúne as melhores lojas, com marcas famosas, e de preços salgados, o exótico restaurante Outback Steakhouse serve como entrada a cebola gigante empanada e frita com molho apimentado (R$ 20,50) e a batata frita coberta com queijo derretido e bacon picado (R$ R$ 20,50. São as entradas mais populares nesta rede com decoração australiana. Mas vale destacar as carnes, especialidade da casa, como a costelinha de porco feita no molho barbecue com maçã caramelada, canela e batata frita (R$ 37,50) e o sirloin (contrafilé) grelhado com batata assada (R$ 29,00, 225 gramas e R$ 32,50, 325 gramas).

Escolha uma opção e um ótimo apetite.

La Cucaracha: Quadrinhos, Moda, Arte e Ganja em Ipanema

Desde 2006, o bairro de Ipanema entrou no mapa canábico da cidade. Naquele ano foi fundada a La Cucaracha. O espaço - aberto em sociedade entre a produtora de moda Vanessa Soares e o jornalista Matias Maxx - une quadrinhos, moda alternativa, livros, toy art e, claro, apetrechos para se fumar "la ganja" (aos mais apressados, a loja vende apenas apetrechos. A maconha deve ser adquirida em alguma outra instância).

O projeto nasceu humilde: precisando de dinheiro para bancar a primeira edição da revista Tarja Preta, Vanessa desenvolveu uma linha de roupas com ilustrações de vários (ótimos!) cartunistas brasileiros: Allan Sieber, Arnaldo Branco, Schiavon. O sucesso foi tamanho que deu pra financiar a revista e ainda sobrou empolgação pra abrir a loja.

Hoje, Mathias diz com orgulho que "graças aos intercâmbios proporcionados pelo sucesso da
revista, A La Cucaracha tem um dos acervos mais completos no país em termo de Quadrinhos Independentes". De zines obscuros de todo o país a trabalhos de artistas consagrados como Laerte, Angeli e Spacca. O acervo ainda guarda espaço para obras de quadrinhos adultos de autores internacionais como Neil Gaiman, Milo Manara, Guido Crepax, Robert Crumb, Frank Miller, Allan Moore... São mais nomes do que deixa supor o pequeno espaço da Rua Teixeira de Melo, a uma quadra da praia.

Capitão Presença

Mas os "intercâmbios proporcionados pela revista", levaram a mais do que apenas um acervo invejável de HQs. Apresentado ao cartunista Arnaldo Branco por Vanessa, Mathias serviu de inspiração para que Arnaldo criasse um dos personagens mais engraçados da mitologia "maconheira" tupiniquin, o Capitão Presença. O próprio Arnaldo considerava a piada meio velha e, por isso, fez apenas duas tiras. O problema é que a coisa pegou, vários outros cartunistas embarcaram na idéia e, em pouco tempo, o personagem já era um sucesso na blogosfera brasileira. Eram os idos de 2006, época de eleição presidencial, e não precisou de muito para que a campanha "Preza Presidente" surgisse na rua, distribuindo buttons e adesivos a seus potenciais eleitores, no Posto 9 da praia de Ipanema. O slogan era uma pérola de sarcasmo e sacação política "Aperte um e confirme!".

Esta terça, 10/04, a loja recebe o lançamento da coleção de Toy Art do artista paulista Rui Amaral. Uma chance e tanto para conhecer Matias Maxx e ser recepcionado diretamente pelo personagem por trás da lenda. Em geral o próprio Mathias recebe os convidados, sempre com um sorriso no rosto - só não vale perguntar o porquê.

Serviço:
10/4 - Toy Fiesta na La Cucaracha
Lançamento do BICUDO, Toy Art de Rui Amaral
Rua Teixeira de Melo 31, Loja H - Ipanema
tel: 2522-0103 / 7855-1956




segunda-feira, 7 de abril de 2008

As nobres carnes de Ipanema e Copacabana

Leonardo Contão

Quem não fica com água na boca só de pensar numa picanha na brasa com aquela capinha de gordura? Um filé mignon ao molho madeira, e a carne de sol bem macia? As variedades das carnes que os restaurantes oferecem ao cliente estão cada vez maiores.

Em Ipanema, a churrascaria Porcão, que fica na Rua Barão da Torre, 600, oferece carnes deliciosas, bem cortadas e bem temperadas e até exóticas. O carro-chefe da casa é a tradicional picanha, que é servida de diversas maneiras ao gosto do cliente.
O Rodízio por pessoa custa a bagatela de 65 reais.
(assista ao video do interior da cozinha do Porcão de Ipanema)

Mas saborear uma boa carne não depende do ir-e-vir frenético de espetos. Que o diga a restaurante Esplanada Grill, tricampeão da categoria. Na casa da esquina da Barão da Torre com Aníbal de Mendonça, reduto de artistas de TV e socialites, o ambiente é aconchegante e só chegam à mesa os cortes pedidos pelo cliente. A estrela da casa é a picanha (R$ 39,00), que pode vir à mesa fatiada. Faz muito sucesso também o bife de chorizo argentino (R$ 31,00).

Ainda em Ipanema, quase divisa com Copacabana, na Rua Visconde de Pirajá, 112, encontramos a Carretão. Com ambiente familiar, alegre, elegante e, com um padrão exemplar, a casa fica cheia diariamente. A Picanha Nobre com alho e a Alcatra com queijo são algumas das delícias que lá são oferecidas.

No Bairro de Copacabana, a Churrascaria Palace, uma das pioneiras na combinação rodízio com comida japonesa, ganha destaque pelo seu custo beneficio. São quarenta anos de tradição em Copacabana e um cardápio com 25 tipos de carne. As especialidades de carnes são o filé mignon, fraldinha e picanha mamão (picanha marinada no mamão com abacaxi e louro). Os apreciadores de carne agora têm ao seu dispor um prato diferenciado por lá - a Prime Rib com tempero espesso e saboroso. O prime rib é a costela de primeira qualidade que abrange o bife de ancho, bife de chorizo e a própria costela com aproximadamente 650 gramas. A palace fica na Rua Rodolfo Dantas, 16.

Escolha uma opção e um ótimo apetite.

segunda-feira, 31 de março de 2008

O impacto do PAC em Ipanema

Correio da Manhã: Ipanema & etc- O impacto do PAC em Ipanema
O impacto do PAC em Ipanema

Violência, um problema de todos



Felipe Torres

Ipanema é o bairro brasileiro que melhor representa a desigualdade do país em que vivemos: de um lado, o metro quadrado mais caro do Brasil, contrastando com a realidade de pobreza,tráfico e violência das favelas cariocas. Dentro do bairro há pontos que vêm sofrendo com a desvalorização, conseqüência da insegurança; uma parte de Ipanema está deixando de ser Ipanema. A insegurança cotidiana está criando um vão entre a área compreendidapelo quadrilátero formado pelas ruas Barão da Torre, Farme de Amoedo, Praça General Osório e Rua Rainha Elizabeth. Trata-se de um pedaço de pouco mais de 200 mil metros quadrados que, no que se refere aos preços dos imóveis, já se tornou um outro bairro.

Localizada nas imediações dos morros do Cantagalo e do Pavão-Pavãozinho, a região apresenta preços de venda de apartamentos até um terço mais baixos do que os valores médios praticados no bairro. Os preços são semelhantes aos praticados, em média, em bairros como Ilha do Governador, Tijuca e Rio Comprido. Separados por uma distância de três quarteirões, enquanto um apartamento de três quartos na Vieira Souto custa quase R$ 1 milhão, um imóvel do mesmo tipo na esquina da Rua Barão da Torre com a Teixeira de Melo, próximo ao acesso ao Morro do Cantagalo, é oferecido por R$ 270 mil por uma imobiliária.

Casos de assaltos a pedestres vêm se tornando cada vez mais rotineiros, muitos deles turistas brasileiros e estrangeiros, fatos que denigrem a imagem não somente do bairro, mas de toda a cidade, já que Ipanema é um dos bairros mais conhecidos do país. Segundo as autoridades, se deve a um relativo enfraquecimento no movimento de venda de drogas bandidos do morro estariam investindo em delitos no asfalto. José Alberto Pires Laje, Delegado titular da 14ª DP (Leblon), informa que os bandidos de outras favelas estariam praticando assaltos em alguns pontos de Ipanema e Lagoa. Na ocasião, o comandante do 23º BPM, Carlos Eduardo Millan, se disse surpreso com o aumento de crimes praticados por moradores do Cantagalo.

Para José Antônio Teixeira, representante da Associação dos Moradores e Amigos de Ipanema (AMAI), falta ao bairro um sistema de iluminação eficiente, que traga segurança aos transeuntes, além de cabines policiais que estejam permanentemente vigiadas nas 24 horas do dia. Para ele, houve avanços como o trailer que foi instalado há algum tempo ao lado do acesso principal à favela do Pavão-Pavãozinho e as bicicletas da PM, que circulam pela ciclovia do bairro.Há, contudo, casos como a cabine da PM instalada na interseção das ruas Alberto de Campos e Sadock de Sá; como esta se encontra constantemente vazia, nos últimos temposo ponto vem registrando aumento no número de assaltos a pedestres.

Há o blog
http://psipanema.blogspot.com, aonde o leitor poderá debater os problemas do bairro, apresentar idéias e apresentar os problemas rotineiros do bairro

O impacto do PAC em Ipanema


Felipe Torres

As obras do do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão gerando emprego para as comunidades de Ipanema, local onde o projeto está sendo desenvolvido, além de trazer melhorias para a infra-estrutura do local; o Programa tem por objetivo reduzir a violência e as dificuldades de acesso à favela, esta última apontada por alguns especialistas como grande causadora de violência, já que impede as autoridades de chegarem em determinados locais dominados pelo tráfico. Através do governo do Estado e da Prefeitura da cidade, estão previstos investimentos que alcançam a cifra de quase R$ 36 bilhões.


Ao acionar um bate-estaca em uma quadra esportiva no morro do Cantagalo no dia 30 de novembro de 2007, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Sérgio Cabral deram início às obras de urbanização e de infra-estrutura dos morros do Cantagalo e do Pavão-Pavãozinho, em Ipanema, Zona Sul do Rio. Serão realizadas várias intervenções urbanísticas nas duas comunidades, entre elas a construção de um elevador que vai ligar a futura estação do metrô Ipanema ao alto do morro do Cantagalo. O plano de urbanização prevê também a construção de 206 novas casas e de creches comunitárias, a recuperação dos elevadores do Ciep João Goulart, a abertura de uma avenida e o alargamento e a reurbanização de ruas e praças, o tratamento paisagístico dos acessos à comunidade e a construção de novas praças e creches, entre outras benfeitorias.


O secretário de transportes Julio Lopes explicou que o elevador a ser construído entre a estação General Osório do metrô Ipanema e o alto do Cantagalo vai permitir o deslocamento de 10 mil pessoas que moram na comunidade, além de outras 12 mil do Pavão-Pavãozinho. Segundo ele, a nova estação será entregue à população no dia 17 de dezembro de 2009 e terá 13 escadas rolantes, dois elevadores e duas plataformas verticais para os portadores de necessidades especiais, acesse o site http://juliolopes.com para maiores informações.


O vice-presidente da FAFERJ (Federação das Associações de Favelas do Rio), José Nerson, no entanto, duvida da transmutação prometida pelo governo: “Só vendo, o medo maior dos moradores é em relação às remoções, um trauma na história habitacional do Rio. Isso explica o discurso de Lula, quando prometeu que nenhum governador “enxerido" mandará a polícia remover os moradores”. O vice-governador, Luiz Fernando Pezão, gestor das obras, considera a desconfiança pior do que os enfrentamentos que poderão ocorrer com os traficantes que dominam as áreas escolhidas: “Muita gente acha que a gente vai fazer mais uma obra qualquer e ir embora sem cumprir o que prometeu. A maior preocupação é com remoções. Há uma desconfiança generalizada”.


Para acompanhar o crogonograma do PAC de ipanema, e novidades sobre o projeto visite o site http://www.agendabrasil.gov.br.

terça-feira, 25 de março de 2008

Dicas de teatros em Ipanema

Leonardo Contão

Nenhum carioca fica na mão em matéria de cultura no Rio de Janeiro. Só no bairro de Ipanema, podemos encontrar três espaços culturais teatrais, com programação bastante variada.

Na Rua Joana Angélica, o
Teatro Cândido Mendes, dentro da Universidade Cândido Mendes, com capacidade para 133 pessoas, oferece três opções de peças: 2 P/ Viagem com Miguel Thiré e Matheus Solano, divertindo o público com 16 personagens em palco. A temporada vai até 5 de abril de 2008 , sextas e sábados às 23h. A outra peça é A Sônia É Que É Feliz, espetáculo que aborda o estresse através do personagem Alfredo. Terças e quartas às 21 horas até 30 de abril de 2008. E Über, uma comédia de Luis Salem que fica em cartaz até o dia 29 de junho de 2008, sextas e sábados às 21h e domingo às 20h.Para maiores informações: (21) 2267-7295

Um pouco à frente, na Rua Prudente de Morais, o
Teatro Ipanema, com capacidade para 260 lugares oferece mais quatro opções de peças: Plantão de notícias, com direção de Maurício Menezes, sábado às 21:30h e domingo às 20:30h até o dia 30 de Março. No horário alternativo, o teatro apresenta duas comédias: Fanfarrões , a peça, com texto e direção dos Fanfarrões todos os domingos às 18:00 até o dia 30 de Março e Pague para entrar, reze pra não rir, com texto e direção de Rogério Garcia às sextas-feiras às 21:00h até o dia 28 de Março.

Além dessas, o T
eatro Ipanema ainda oferece ao público infantil atração todos os sábado e domingos com a peça Canção de Assis que fica em cartaz até o dia 5 de Abril. Para maiores Informações: (21) 2523-9794

Na Avenida Vieira Souto, a Casa de Cultura Laura Alvim, além de exposições e cinema, também está com uma peça em cartaz, o clássico Ensaio sobre a cegueira de José Saramago, direção de Patrícia Zampiroli que fica em cartaz até o dia 26 de Março. Para maiores informações: 2267-1647 /2299-5583/2299-5584

A dica para o carioca é não deixar de prestigiar o trabalho desses atores e diretores que enriquecem a cena carioca.

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Ipanema à noite

Leonardo Contão

Além de suas conhecidas belezas naturais, o Rio de Janeiro é também famoso por sua vibrante vida noturna. O bairro de Ipanema, imortalizado por Vinícius de Moraes na canção “Garota de Ipanema”, pode representar com maestria uma opção de lazer noturno, pois consegue reunir com grande sofisticação praia, bares, boates e teatro.

Em Ipanema, há opções para todos os gostos. A boa iluminação na orla pode ser útil para quem gosta de se exercitar durante á noite, mas também é excelente para quem gosta de curtir os quiosques que oferecem bebida barata, petiscos e encontros inusitados. Nesses lugares encontramos pessoas de várias “tribos” que se interagem com facilidade. Um dos mais movimentados fica entre os postos 9 e 10.

Para quem prefere ambiente fechado, há vários bares do mais tradicional ao mais moderninho, espalhados pelas esquinas do bairro que além de oferecerem um cardápio variado atraem turistas pela qualidade no atendimento. Na Rua Maria Quitéria tem o Empório, barzinho com música dançante e várias opções de bebidas. Do outro lado da rua, um pouco mais sofisticado tem o
Espelunca chic, que oferece um cardápio com uma variedade maior.

Para quem curte uma boa agitação, algumas das melhores boates da cidade encontram-se na Rua Barão da Torre. A Baronetti Club inaugurada em 2001 é lugar ideal para quem quer ouvir boa música, conversar e experimentar deliciosos drinks na companhia dos amigos, dançar ao som de sucessos selecionados pelos DJs mais descolados da cidade.

E não é só de badalação que vive o bairro, para os intelectuais e os que preferem uma programação cultural de qualidade, a opção de livrarias que ficam abertas até 00:00 é ótima. A livraria da Travessa, na Rua Visconde de Pirajá, é uma delas, com uma enorme variedade de títulos e o horário estendido estão sempre cheias durante a noite.

Além de livrarias, uma ótima opção de lazer cultural é a Casa de Cultura Laura Alvim que fica na Avenida Vieira Souto e oferece programação de teatro, cinema e exposições. Com toda essa variedade, impossível ficar em casa, morando em Ipanema.

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terça-feira, 18 de março de 2008

Ipanema e adjacências: Comunidade




Claudio Santos

O bairro de Ipanema teve como primeiros habitantes os índios da tribo Tamoios que foram exterminados no ano de 1575 por colonos portugueses. Esses exploradores chegaram ao Rio de Janeiro e construiram em seguida o Engenho Del Rei. O local funcionou com esse nome até 1609, ano em que suas terras foram doadas para o senhor de engenho Sebastião Fagundes Varela que acabou mudando o nome do lugar para Engenho Nossa Senhora da Conceição.

Devido aos prejuízos causados pela má administração, o engenho acabou sendo leiloado pelo rei D. João VI em 1808.

As terras eram conhecidas como "Praia de Fora" e passaram por vários proprietários até serem doadas para José Antônio Moreira que as repassou para seu filho José Antônio Moreira Filho, mais conhecido como "Barão de Ipanema" (nome do bairro que em Tupí Guaraní significa "águas perigosas").

Como panoramas Ipanema tem as paisagens do morro Dois Irmãos no bairro do Leblon e a pedra do Arpoador.

O pequeno bairro do Arpoador localiza-se na extremidade norte da praia de Ipanema e tem esse nome por ser o local em que os índios pescavam com o auxílio de arpões. É nesse singelo bairro que existe o espaço arborizado que foi batizado como "parque Garota de Ipanema" em homenágem aos cantores e compositores Tom Jobim e Vinícius de Moraes.

Fazendo jus aos ilustres personagens, o parque serve de palco para shows populares que são realizados por artistas nacionais e internacionais.

É importante dizer que o local é apenas uma das unidades que difundem a arte e a cultura no "universo Ipanema".

O Rei da esquina

Leonardo Santos
"O mais otário nessa esquina conserta relógio no escuro, usando uma luva de boxe!". A esquina em questão fica no cruzamento das ruas Barão da Torre e Farme de Amoedo e a frase, dita por Seu Ivan com a autoridade de quem conhece o lugar há mais de 20 anos, oferece uma clara idéia sobre o pessoal que frequenta a área.
O lugar é uma espécie de microcosmo do Rio de Janeiro: vagabundos, playboys, surfistas, turistas e moradores do morro. Todas as noites, essa turba se acotovela diante do balcão do bar Carolice atrás de uma cerveja gelada e alguma badalação. Em um lugar tão movimentado, não é de se estranhar a ocorrência de confusões (já foi palco de muitas polêmicas e até de execuções). Estranho mesmo é encontrar, no meio de tanta gente diferente, um sujeito que responde pela singela alcunha de..."Rei".
Humberto Souza Pereira da Silva, 31 anos, sempre morou no Cantagalo e frequenta a esquina desde seus 9 anos, sempre correndo pela área, em direção a praia, como um menino de rua. Aliás, foi exatamente na rua que nasceu o apelido. Como era sempre o último entre os garotos a voltar pra casa e vivia andando com os mendigos que moravam por ali, ficou conhecido como "Rei Mindi", Rei dos Mendigos. Hoje os dias de menino de rua ficaram para trás: Humberto trabalha como vigia de um condomínio em Ipanema e dá aulas de Jiu-jitsu em uma academia. Ele não é mais menino, mas da rua ele nunca saiu. Virou o Rei da Esquina.
Num primeiro olhar, o apelido parece meio fora de propósito mas, em poucos minutos, fica evidente sua propriedade. Não há ser humano que passe pela esquina sem parar pra falar com ele.

Pré-Natal
Desde o final de 2007, ele é o responsável pela obra "social" mais importante da área: uma vez por mês, ele coordena uma vaquinha para realizar alguma excentricidade gastronômica. A coisa toda nasceu com uma ceia de Pré-Natal com pernil na brasa, frios e outros quitutes natalinos. Seguiu-se outra, de Pré-Reveillon, com Tender, mesa de frutas, frios e Champagne. Desde então, os frequentadores do Carolice já participaram de uma Feijoada (no dia da Final da Taça Guanabara), de uma "Yakisobada" (destaque para o yakisoba com carne de cação e pastéis de camarão com catupiry, feitos pelo sushi-man Batatinha, do restaurante Sushi Búzios) e de uma Sopa de Ervilha, servida, como pede a tradição botequeira dos convivas, em copinhos de plástico. Entre um evento e outro, o tradicional churrasquinho - o "Filé-Folia" - ainda toma conta dos fins de semana da esquina.
Já estão engatilhados para os próximos meses um cozido de verduras e um caldo verde - provavelmente já antecipando a chegada do frio do inverno carioca.
O sucesso já atravessou oceanos e, hoje em dia, é normal que a língua oficial da esquina NÃO SEJA o português. Um hostel instalado alguns metros adiante e que hospeda mensalmente uma quantidade incrível de estrangeiros, aponta o lugar como um dos pontos turísticos prefereciais para seus hóspedes e, desde então, uma verdadeira legião estrangeira invade os banquetes ao ar livre. Todos entrando na vaquinha, porque ali ninguém é bobo.